segunda-feira, 28 de junho de 2010

Agile Brazil 2010

Semana passada aconteceu aqui na PUC o Agile Brazil 2010. Consegui uma pseudo-liberação da empresa e fui assistir a primeira tarde de palestras. Fiquei agradavelmente surpresa.

Assisti quatro palestras (Já que vai fingir, finja direito - Testando com Mocks, Reconheça! Você não sabe modelar! Iniciando Projetos Ágeis, Erros comuns em Test-Driven Development, Utilizando SCRUM em contratos de preço-fixo) e tirando a primeira (o pessoal da Caelum podia ter se puxado um pouquinho mais), todas foram muito legais. Mas o mais legal de tudo não foi ver pessoas entusiastas falando sobre o assunto, e sim pessoas que há alguns anos atrás achavam métodos ágeis a maior bobagem, se rendendo às boas práticas de comunicação, novas formas de trabalhar e principalmente aos resultados de tudo isso.

Meu primeiro estágio foi na Procempa (Cia. de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre) em 2006. Eu sou uma das maiores defensoras do trabalho lá porque eu era uma das pessoas que mais tinha coisas pra fazer. O coordenador do meu estágio era um grande entusiasta de métodos ágeis e foi lá que eu fiz pair programming pela primeira vez. Na época, eu me lembro que viam a gente como os esquisitos da empresa, os hippies paz & amor da companhia, com nossas reuniões de pé e os planejamentos com chocolate embaixo das árvores no pátio da empresa. E qual não foi a minha surpresa quando vi um grande grupo de pessoas da Procempa no Agile? Matei um pouco da saudade deles e (olha como são as coisas, de estagiária para conselheira) estava discutindo com meu ex-chefe maneiras inteligentes de se tentar inserir métodos ágeis dentro da Procempa.

Acho que a tarde de quinta foi a mais proveitosa da semana. Assisti todas as palestras com aquele tesão que só um nerd tem quando está apredendo uma coisa nova. Tomara que no ano que vem eu possa ir em todas :-)