A emoção de ser pobre

Nessa semana eu casei :D.
Fiquei casadinha por quatro dias da minha vida. Engordei um quilo. Mas não importa, foi divertido, um baita treinamento pra vida! Tá mas isso não tem nada a ver com o assunto desse post.

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Revivi a emoção de ser pobre. Calma, antes de mais nada, eu sou pobre. Mas fazia tempo que o meu fusca 79, mais conhecido como Bochechudo não me deixava na mão. Saindo da garagem casa do meu amor na quinta-feira pela manhã, vou em busca do pedal do freio, para ver se não vinham carros em minha direção, quando, vou-a-lá! CADÊ O FREIO?? Eita nóis, o carro completamente sem freio volta pra garagem e lá vamos, meu amor e eu rumo ao Centro para pegar o nosso bom e velho coletivo, o mercedão.

Achei que ia ser uma tarefa simples. De fato foi, o complicado foi conseguir me manter numa única posição dentro do dito cujo. Acho que nunca vi um T-9 tão lotado... Mas tudo bem, a viagem era curta, eu só tinha que descer ali no Fêmina... Venci! Parte ida da viagem, ok :)

Na volta, tinha que ir para casa do meu namorado, para pegar meu bochechudo e levar pra casinha. Minha idéia de jirico: vou descer pela Miguel Tostes até a Protásio e esperar o "TeSevanNhammmm, ônibus FDP, TeSevanNhammmm...". Só que eu também tinha esquecido que a caminhada até a protásio era de 10 minutos. E eu estava com um gravador de DVD parcamente enrolado numa sacola bagaceira de super mercado. E estava quente. Muito quente.

Chegando na parada da Protásio, também tinha esquecido que ela é a parada mais quente de Porto Alegre. E tabém tinha esquecido que o T7 é o ônibus FDP. Mais 10 minutos esperando.

Eis que chega o TeSevanNhammmm. OBVIAMENTE LOTADO. E eu me segurando, as pessoas passando, o gravador caindo, e o meu celular tocando. "Oi pai, já tô chegando no Gatinho." Meu paizão ia me ajudar a levar meu carro sem freio da casa do meu namorado.

Mais alguns minutos sendo e amassada e chego. Finalmente.